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Por dentro da mente do Diretor de RH sobre... a experiência dos colaboradores

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Por Ammara Naeem, Auditora de RH Sênior, Top Employers Institute


Ao longo de muitos anos, nos acostumamos com os dados que nos mostram como os colaboradores desinteressados estão no trabalho. Segundo a Gallup, por exemplo, apenas 15% dos colaboradores em todo o mundo estão envolvidos com seu trabalho, enquanto 85% estão passiva ou ativamente desinteressados. Contudo, ao tentar converter os últimos em primeiros, o Diretor de RH precisa primeiro compreender a diferença entre o envolvimento e a experiência dos colaboradores.

Envolvimento vs experiência dos colaboradores

A experiência dos colaboradores é uma arma ampla e cada vez mais poderosa para o Diretor de RH. Isso significa nada menos do que a demarcação em longo prazo da organização, com a estratégia de pessoal em seu centro. Essa é efetivamente a soma de todos os pontos de contato que um potencial colaborador tem com o seu empregador, desde o ponto de partida de ser candidato até se tornar um ex-colaborador da organização no momento da saída. Isso concede aos Diretores de RH a oportunidade de trabalhar com a empresa na concepção organizacional para dar uma oportunidade justa aos colaboradores de se sentirem envolvidos o suficiente para querer fazer a diferença.

A maioria das organizações leva muito tempo para chegar a esse nível de compreensão. Há um século atrás, o ambiente de trabalho não era um lugar aonde as pessoas iam para serem felizes ou empenhadas - era simplesmente um meio para atingir um fim. Cinquenta anos atrás, o foco era a produtividade, com as empresas procurando abertamente obter "mais com menos" do seu pessoal. Aproximadamente nos últimos vinte anos, o envolvimento dos colaboradores (aumentado por benefícios e incentivos atraentes) veio à tona. Só muito mais recentemente é que as necessidades e desejos da força de trabalho passaram a ser vistos por meio da ideia mais holística da experiência dos colaboradores.

O que faz a maior diferença?

Uma pesquisa de Josh Bersin no início deste ano - "Experiência dos colaboradores: O guia definitivo” - em parceria com um dos nossos Top Employers, a Microsoft, revela que a experiência moderna dos colaboradores é impulsionada por muitos fatores, mas com confiança, transparência, inclusão e carinho em destaque. Entre os fatores específicos que Bersin encontrou, os mais significativos incluíram:

  • Uma missão e um objetivo para além das metas financeiras.
  • Transparência, empatia e integridade da liderança.
  • Investimento contínuo no pessoal.
  • Inclusão, diversidade e senso de pertencimento e comunidade.

O impacto de uma ótima experiência dos colaboradores

Outro estudo de 252 organizações, de Jacob Morgan, descobriu que apenas 15 empresas (6%) estão fazendo um ótimo trabalho na criação de experiências dos colaboradores. As recompensas para as poucas organizações que o conseguem são significativas em termos empresariais, de pessoal e inovação:

  • Resultados empresariais
    • Os bem-sucedidos têm 2,2 vezes mais probabilidade de ultrapassar as metas financeiras do que os malsucedidos.
    • 4 vezes mais probabilidade de encantar os clientes.
  • Resultados de pessoal
    • 1 vez mais probabilidade de gerar uma sensação de pertencimento.
    • 2 vezes mais probabilidade de ser um great place to work.
    • 1 vezes mais probabilidade de contratar e reter colaboradores.
  • Resultados de inovação
    • 7 vezes mais probabilidade de se adaptar bem às mudanças.
    • 3 vezes mais probabilidade de inovar com eficácia.

Como começar

Um dos nossos Top Employers, a Accenture, publicou uma pesquisa em 2020 mostrando que ganhar a guerra aos talentos significa que o Diretor de RH deve melhorar a experiência dos colaboradores de três maneiras:

  • Cocriar a experiência. Os clientes são regularmente envolvidos nas suas experiências desejadas e as empresas devem fazer o mesmo com os seus colaboradores. Deve haver uma cocriação do que significa a experiência, por meio de lentes humanas, físicas e digitais.
  • Reimaginar o modelo. Estímulos tradicionais, como remuneração e benefícios não são suficientes. Deve haver uma responsabilidade única e clara para todos os processos, experiências e ferramentas de pessoal para alcançar o resultado desejado.
  • Capacitar tanto os seres humanos como as máquinas. Isso é necessário para entregar novos modelos em escala e velocidade. Expandir-se desta forma pode desbloquear novas fontes de valor por meio da inovação.

Top Employers e a experiência dos colaboradores

Por fim, o nosso Programa de Certificação Top Employers nos dá uma perspectiva única sobre a experiência dos colaboradores porque começa com a nossa pesquisa de Melhores Práticas de RH, que abrange todos os aspectos das práticas de pessoal de uma organização. Para ajudar os Diretores de RH a refletir sobre este importante tema, reunimos o que são as melhores práticas em uma série de e-books em três partes, Otimizando a Jornada do Colaborador.

Você pode baixar o nosso primeiro e-book para descobrir o que os Top Employers estão fazendo para melhorar seus esforços de sua Employer Branding, Aquisição de Talentos e Integração. Estes tópicos se enquadram no domínio “Captar” na nossa Pesquisa de Melhores Práticas de RH. O nosso segundo e-book está voltado para as práticas de pessoal dos Top Employers para melhorar o Desempenho, Carreira e Aprendizagem, sob o domínio "Desenvolver". O terceiro e último e-book aborda o domínio "Envolver", com um foco específico no Bem-estar, Envolvimento, Recompensas e Reconhecimento e Saída.

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