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7 dicas para garantir eficiência com a gestão estratégica de negócios



Com a gestão estratégica de negócios, as empresas desenvolvem atividades de planejamento, organização, execução e controle, voltadas para definir e concretizar objetivos organizacionais. Logo, elas se posicionam diante das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, alocando recursos em busca da otimização do conjunto.

Tudo isso é fundamental para simplificar processos, ser mais eficiente e criar condições de sobrevivência no longo prazo. É a partir dessa visão macro que entendemos quais são os fatores críticos e como abordá-los no dia a dia.

Então, para que você aprimore as práticas internas, trouxemos 7 dicas de como ser bem-sucedido nessa área, aumentando a visibilidade e a relevância da marca, bem como o volume de negócios. Não deixe de conferir!

1. Realize um diagnóstico empresarial

Reúna informações para descrever a empresa e o contexto em que ela está inserida. A partir daí, defina o posicionamento estratégico, especialmente aquilo que a organização pretende concretizar no longo prazo.

Uma boa ferramenta para realizar o diagnóstico é a matriz SWOT, em que listamos forças e fraquezas no âmbito interno e oportunidades e ameaças no externo. A título de curiosidade, note como a sigla corresponde às palavras em inglês: strengths, weaknesses, opportunities and threats.

Vale ressaltar que, nos dias de hoje, é comum pensar esses pontos também sob a perspectiva sistêmica. Isso ocorre porque os gestores devem identificar os fatores críticos para o sucesso da organização e as relações de dependência entre eles, principalmente o papel das partes interessadas, como fornecedores, distribuidores, parceiros e consumidores.

Por sua vez, no âmbito interno, é importante entender as lacunas entre o necessário e o existente, em termos de eficiência de processos, competência dos colaboradores, sistemas de incentivos e cultura organizacional, por exemplo. 

2. Defina seus objetivos estratégicos

Estabeleça o norte da organização, baseando-se no cenário e nas características internas. Aqui, três pontos devem ser realmente trabalhados e não apenas contarem com uma definição formal:

  • missão: o motivo de existência da empresa;
  • visão: o que se pretende concretizar no longo prazo;
  • valores: o que se considera bom, correto e justo, servindo de padrão para orientar comportamentos e atitudes.

Missão, visão e valores formam uma moldura dentro da qual fixamos os objetivos. Assim, dentro do propósito da empresa, os gestores podem buscar um direcionamento. Veja os principais tipos de objetivos estratégicos.

Otimizar os ganhos

Buscam mais retorno para empresa em relação aos custos, tendo como indicadores a lucratividade, os custos fixos e variáveis, o retorno do investimento, o custo de aquisição de cliente, entre outros.

Fortalecer o posicionamento da empresa

Situam a empresa de maneira mais confortável e melhoram gradualmente o seu posicionamento, como objetivos relacionados à inovação, à concorrência, à marca, à satisfação do consumidor e ao atendimento das partes interessadas.

Ocupar espaço

Ampliam o campo de atuação da empresa e, ao mesmo tempo, limitam o dos concorrentes, como a participação no mercado, o crescimento e a exclusividade da oferta.

3. Forneça um direcionamento adequado

Desdobre os objetivos em metas que digam exatamente o que precisa ser feito. Isso porque, se não houver uma orientação clara e específica, qualquer resultado será suficiente para atender às exigências. Por exemplo, crescer é um objetivo tão genérico que pode ser atingido tanto com 1% em 10 anos como com 10% em 1 ano.

Uma ferramenta que oferece bons critérios é a SMART. O seu uso consiste em definir metas:

  • específicas (specific): resultado determinado em termos quantitativos e qualitativos;
  • mensuráveis (measurable): quantidade ou qualidade que pode ser medida e, portanto, ter sua evolução acompanhada;
  • atingíveis (attainable): exigência dentro das possibilidades dos destinatários;
  • revelantes (relevant): meta verdadeiramente útil aos objetivos organizacionais;
  • temporais (time based): prazos estipulados.

4. Capacite a equipe 

Identifique quais são as competências técnicas e comportamentais necessárias para o cumprimento das metas. Logo após, pense o quão distante os colaboradores estão dessas capacidades, examinando as deficiências e ineficiências das equipes.

A ideia é gerar programas de treinamento e desenvolvimento de pessoas para reduzir a lacuna, permitindo que os profissionais obtenham a qualificação necessária em cursos, palestras, workshops, mentorias e outras iniciativas. 

Trata-se, nesse sentido, de realizar uma gestão de competências, agregando o RH como parte da estratégia empresarial. Afinal, sozinho ou com auxílio externo, o departamento levantará os dados necessários e será encarregado de promover a capacitação das equipes.

5. Otimize os processos

Busque maneiras de melhorar os processos para produzir resultados superiores e reduzir custos, em termos qualitativos ou quantitativos. O que, inevitavelmente, conduzirá ao uso da tecnologia.

O ideal é incorporar soluções de informática que automatizem as etapas e ações necessárias para dar andamento aos processos. Isso tornará o dia a dia da empresa menos burocrático, simplificando a rotina da organização, com informações disponíveis e integradas, além de controle sobre fluxo de trabalho.

6. Envolva a empresa

Engaje todos os membros em relação aos objetivos estratégicos. É preciso que haja um alinhamento entre as decisões de indivíduos, equipes e departamentos com as diretrizes mais gerais. Do contrário, os planos não sairão do papel.

Por isso, aproxime-se das lideranças e defina estratégias para direcionar as partes da empresa. Normalmente, isso passa por entender quais são as demandas dos colaboradores de cada setor e por negociar uma situação mais favorável para todos.

7. Monitore os resultados

Defina um sistema de indicadores de desempenho que retrate o que funciona e o que não funciona na empresa. Isso porque não basta o plano ser eficiente no papel, a gestão estratégica de negócios passa por realizar o controle para garantir a eficiência e o cumprimento de metas.

Não por acaso, os gestores devem revisar periodicamente o planejamento, com base nos resultados e nos feedbacks de clientes e colaboradores. O posicionamento da empresa deve conter essa flexibilidade para enfrentar a incerteza e as variações de mercado.

Sendo assim, a gestão estratégica de negócios fornecerá um direcionamento adequado, atualizando o negócio conforme as mudanças de cenário. Logo, ela contribuirá para que a organização mantenha sua perenidade e eficiência no longo prazo.