
4 perguntas e respostas sobre o design thinking para RH
Nos últimos anos, a inovação passou a ser uma exigência para todas as empresas que desejam se manter competitivas no mercado. Além de práticas inovadoras nos produtos e serviços oferecidos aos clientes, passa a ser importante contar também com esse conceito nos processos internos do negócio — e é daí que surge a ideia de usar o design thinking para RH.
O design thinking surgiu como uma nova tendência de gestão de pessoas. Esse é um conceito importado da área de design e que vem ganhando cada vez mais espaço na resolução de problemas complexos e criação de práticas inovadoras em diversas áreas de um negócio.
Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o design thinking para RH!
1. O que é o design thinking?
Na tradução literal, é o “modo de pensar do design”. É uma metodologia desenvolvida para a resolução de problemas complexos que são encontrados no setor. Ele traz uma mudança de paradigma, colocando o cliente final no centro do processo.
Ele é, portanto, um processo de reflexão e pensamento crítico. Para isso, propõe alguns passos que devem ser seguidos de forma a desenvolver soluções inovadoras e eficientes para os problemas ou obstáculos encontrados em qualquer área da empresa — incluindo o RH.
2. Como o design thinking funciona?
O conceito de design thinking pode parecer um pouco abstrato. Portanto, é importante entender como ele pode ser usado na prática.
Imagine que você quer inovar e melhorar o processo de recrutamento e seleção da empresa. Para implementar o design thinking você deve seguir 4 passos: imersão, análise, ideação e prototipagem.
Na imersão, é importante que a equipe se aproprie do contexto do problema a ser resolvido e tente absorver o máximo de informações possíveis sobre ele. Portanto, você deve entender muito bem o processo seletivo da empresa hoje, assim como os principais objetivos do negócio e a realidade dos profissionais que você gostaria de trazer para a empresa.
Já na fase de análise, é o momento de sintetizar os dados colhidos na imersão e transformá-los em informações úteis, que possam embasar as decisões sobre a melhor forma de resolver o problema. A partir disso, você é capaz de seguir para a fase de ideação, na qual todo o time se engaja na geração de ideias inovadoras.
Esse terceiro momento deve ter o mínimo de restrição possível. No caso do recrutamento e seleção, por exemplo, o time deve se sentir livre para dar todas as ideias que surgirem para solucionar os problemas e melhorar o processo. Por fim, na fase de prototipagem, é o momento de colocar essas ideias em prática.
É nessa fase que deve-se criar um novo processo em forma de protótipo, para testar a solução encontrada. No caso do recrutamento e seleção, seria o momento de implementar um novo formato e testar a aceitação e eficácia dele para a empresa.
Por fim, os resultados devem ser medidos de forma a identificar se o protótipo pode virar um processo contínuo ou precisa ser ajustado.
3. Como o design thinking pode criar um diferencial competitivo para o negócio?
O design thinking pode ser o diferencial competitivo que você precisa para se destacar no mercado. Isso porque ele aumenta o potencial de inovação do negócio, permitindo que a empresa se torne mais eficaz e produtiva.
Além disso, por ser voltado para as demandas do cliente final — que, no caso do setor de RH, são os próprios colaboradores da empresa —, o design thinking permite que você crie soluções totalmente adequadas às demandas e necessidades desses profissionais.
Isso significa que você será capaz de identificar os gargalos e falhas nos processos do RH, pela perspectiva de quem é afetado por eles, obtendo uma visão global e real do trabalho da área.
Dessa forma, as soluções são melhores, mais inovadoras e adequadas ao que a equipe deseja. Com isso, passam a ter um impacto maior no dia a dia e nas atividades da empresa, melhorando a produtividade e os resultados de quem é responsável por criar um diferencial competitivo para o negócio — ou seja, do time de colaboradores.
4. Quais os benefícios desse conceito para o RH?
Além de criar um diferencial competitivo para o negócio, utilizar o design thinking no setor de RH ainda traz diversos outros benefícios, tanto para a área quanto para a empresa como um todo.
Em primeiro lugar, você é capaz de melhorar a qualidade dos processos. O recrutamento e a seleção se tornam mais assertivos, trazendo os melhores talentos do mercado para dentro do negócio.
O processo de treinamento passa a ser mais eficaz, capacitando o time para lidar com as demandas e atividades da empresa da melhor forma possível. E isso acontece em todos os outros processos do setor, que passam a ser mais eficazes e eficientes.
Além disso, com um setor de RH capaz de atender às demandas do time, você cria uma reputação positiva como marca empregadora perante o mercado. Isso ajuda na atração daqueles profissionais que se identificam com a cultura da empresa e são extremamente qualificados para a realização das atividades do negócio.
A satisfação do time também aumenta — toda a equipe se torna mais motivada e engajada nas atividades, se tornando também mais produtiva. Todo mundo sai ganhando e o setor de RH da empresa se destaca, possuindo uma atuação inovadora e estratégica.
Apesar de não ter surgido no setor de RH, o design thinking vem se mostrando como uma tendência muito valiosa para a área.
Ao implementá-la na empresa, você é capaz de aproveitar uma série de benefícios e gerar impactos positivos para o negócio como um todo, criando um diferencial competitivo para a organização e destacando a marca empregadora da empresa perante o mercado.
Considere implementar agora mesmo essa metodologia na empresa e aproveite todas as vantagens do design thinking para RH!